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Médicos dão dicas de saúde e bem-estar no Facebook

Médicos dão dicas de saúde e bem-estar no Facebook

Os especialistas da metrópole que usam as redes sociais para dar dicas e tirar dúvidas dos pacientes-seguidores

O médico Drauzio Varella ficou bastante conhecido nos últimos tempos por suas aparições na televisão e pelo lançamento de best sellers como Estação Carandiru. Apartir de 2010, criou canais para se comunicar diretamente com o público na internet. O investimento o transformou em um dos profissionais de saúde com maior ibope na rede.

Uma equipe de seis pessoas o ajuda a manter atualizados seu site oficial (drauziovarella.com.br) e sua página no Facebook com mais de 1,5 milhão de fãs. Nesses espaços, o oncologista não se limita a falar a respeito de sua área de especialidade. Ele discorre também sobre assuntos que vão de alertas para a retenção de líquido a novidades no tratamento da aids.

Um dos posts recentes de maior sucesso, publicado no mês passado, que falava sobre calor e enxaqueca, teve mais de 13 000 curtidas e 7 500 compartilhamentos. “Graças às informações que circulam no mundo virtual, as pessoas chegam mais esclarecidas ao consultório e conseguem expor melhor o problema pelo qual estão passando”, afirma Varella.

Quando os pacientes começaram a recorrer à internet para poder discutir questões de saúde com os especialistas, o fenômeno, batizado de “DoutorGoogle”, chegou a incomodar alguns profissionais da área. O caso de Drauzio Varella e de outros colegas mostra como os médicos estão virando o jogo a seu favor.

Em vez de ficarem incomodados com os questionamentos, eles agora usam a ferramenta para divulgar notícias importantes e, é claro, os próprios serviços. Entre os que merecem ser seguidos no Facebook estão nomes como o cardiologista Sergio Timerman, do Instituto do Coração (Incor), e o endocrinologista Alfredo Halpern. O ginecologista e obstetra Renato Kalil levanta outro aspecto importante a respeito da exposição domédico na internet.

Ele acredita que, ao compartilhar seu conhecimento na rede, o terapeuta acaba sendo comparado com os pares e é cobrado a se atualizar constantemente. “Isso faz com que os profissionais estejam sempre estudando e buscando alternativas”, acredita. Em seu perfil, além de tirar muitas dúvidas sobre questões relacionadas à gravidez, Kalil divulga uma infinidade de artigos a respeito da saúde da mulher.

Esse tipo de iniciativa representa um alento em meio a um manancial de informações imprecisas disponíveis na rede, mas as orientações não podem ter caráter de consulta. Os médicos, aliás, são proibidos de prestar atendimento on-line. “O profissional até pode comentar um caso, mas precisa deixar claro que é sempre necessário passar por um especialista”, explica Lavínio Nilton Camarim, da Comissão de Divulgação de Assuntos Médicos (Codame) do Conselho Regional de Medicina de São Paulo.

Desrespeitar o código de ética, quebrando o sigilo do paciente ou divulgando fotos de antes e depois dos tratamentos, pode levar a punições. “O sensacionalismo, a autopromoção e as promessas de resultados não podem acontecer porque configuram concorrência desleal com os colegas de profissão”, ressalta Lavínio.

Mariana Perroni

Especialista em medicina intensiva dos hospitais Samaritano e Leforte, Mariana Perroni mantém a página “Palpitação” no Facebook, dedicada a compartilhar informações com pacientes e estudantes. Mariana consegue aplicar uma boa carga de humor na discussão de temas como diabetes, sedentarismo, tabagismo e a necessidade de hidratação em dias quentes.

O perfil foi criado em 2012 para ajudar a divulgar o blog homônimo. Suas sacadas para falar sobre assuntos importantes, acredita ela, são uma maneira de combater a imagem santificada do médico no imaginário popular. “O paciente não pode se intimidar com o jaleco e deixar de relatar coisas indispensáveis no momento de uma consulta”, afirma. “A internet é uma ferramenta essencial para ajudar a mudar essa situação.”

Fonte: http://vejasp.abril.com.br/materia/medico-dicas-de-saude-facebook/

Qual a importância de ter uma estratégia coerente?

Qual a importância de ter uma estratégia coerente?

Tomar uma decisão estratégica pode ser difícil, mas, com certeza, colocá-la em prática toma muito mais esforço e dedicação. Decisões e ações estratégicas demandam uma significativa alocação de recursos, com importante impacto no longo prazo e difícil reversão e, por isso, devem ser muito bem planejadas pelas empresas e precisam de uma análise completa anteriormente.

O professor da Fundação Instituto de Administração (FIA/USP), Marcelo Pedroso, em intercâmbio de ideias com participantes do Saúde Business Forum, discutiu a coerência estratégica das empresas e os desafios a serem enfrentados.

Para José Luis Lira, Diretor Corporativo do Núcleo de Gestão de Pessoas do Hospital das Clínicas da FMUSP, “o grande problema da gestão estratégica é colocar em prática”. Ela vê cada vez menos empresas colocarem um programa de cinco ou dez anos e tem utilizado uma estratégia de três anos, mas, mesmo assim, com muitas mudanças durante o processo. Se não houver uma metodologia clara para a adoção de uma estratégia, muitas empresas podem se perder no caminho.

Dentre todos os pontos de uma gestão estratégica, o tópico mais importante é “Por que existimos?”. Para o professor Marcelo, entender a existência da empresa de forma estruturada é imprescindível para a realização de uma boa estratégia, sendo que a pergunta pode inclusive ser “E se nós não existíssemos, o mundo sentiria falta?”.

Com essa visão, diferentes estratégias podem ser adotadas e a priorização de determinado serviço ou produto sobre outro se torna mais clara para todos da empresa.

Qual a importância de ter uma estratégia coerente?

Em situações econômicas normais, a tomada de decisões estratégicas já é bastante complexa. Mas, em momentos críticos como o atual do Brasil, o estudo das possibilidades e a correta atuação das instituições podem ser decisivos para o sucesso das mesmas.

Segundo Marcelo, onze questões devem ser decididas para a definição da estratégia organizacional e elas estão divididas em quatro grupos: o propósito organizacional, a estratégia explícita e a estratégia implícita.

O propósito organizacional é o mais definitivo, que engloba missão, visão e valores, ou seja, uma declaração sobre o que a empresa é, quem ela quer ser e que valores são importantes para a organização e para as pessoas que ali estão.

Já a estratégia explícita, para Marcelo, tem que ser compartilhada, comunicada e entendida entre os profissionais colaboradores. Ela envolve cinco Q’s e responde perguntas sobre o setor de atuação, a proposta de valor, os diferenciais e as capacidades organizacionais que permitem a atuação proposta.

O último grupo, da estratégia implícita, está relacionado ao caminho tomado para atingir a visão, obter resultados financeiros positivos e garantir sustentabilidade.

Janete Vaz, do Laboratório Sabin, e Denise Santos ainda comentaram a importância da instituição de saúde se posicionar como um local de educação continuada para seus funcionários. Para elas, as empresas tem que lidar com problemas educacionais que vêm da base e prejudicam a realização plena do trabalho por parte da equipe. “É preciso oferecer educação para os funcionários – e dentro do horário de trabalho – como parte da estratégia firmada pela empresa.”

Pedroso trouxe ainda um gráfico da Harvard Business School de realização de estratégia, mostrando, quando não ela é totalmente realizada, onde foi perdida:

Fonte: http://saudebusiness.com/noticias/qual-a-importancia-de-ter-uma-estrategia-coerente/

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