Prontuário eletrônico: a importância para sua clínica

Prontuário eletrônico: a importância para sua clínica

A tecnologia é, definitivamente, um divisor de águas em todas as áreas. Soma-se à internet e o resultado é o mais diverso criador de soluções do mundo moderno. Setores essenciais da vida em sociedade vêm aderindo ao uso da tecnologia para melhorar seus processos. Foi assim com os aplicativos para transporte, os sistemas integrados de segurança, as ferramentas de pesquisa com bibliotecas digitais e é assim, também, com o prontuário eletrônico, para fazer a diferença nos hospitais e clínicas.

Conhecido como PEP (Prontuário Eletrônico do Paciente), a novidade não é assim tão nova, apesar de ter sido melhorada com o passar dos anos. Criada nos Estados Unidos na década de 1960, a nova forma de registrar os dados dos pacientes foi evoluindo até chegar ao Brasil, em 2002, com a regulamentação do Conselho Federal de Medicina. A partir daí o velho prontuário guardado nas famosas pastas marrons começou a ter seus dias contados.

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Mas, afinal, o que é Prontuário Eletrônico do Paciente?

O primeiro passo para entender o que é Prontuário Eletrônico do Paciente é saber o que são prontuários. O termo vem do latim e se refere ao lugar em que se guardam coisas que precisa estar à mão a qualquer momento. Em outras palavras – e trazendo ao universo do atendimento médico – um prontuário é o documento em que se registram as informações do paciente, importantíssimo para todas as etapas de qualquer procedimento que seja necessário, do diagnóstico à alta, do nascimento até a morte.

O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo explica que prontuários médicos devem conter, sempre, a identificação do paciente, a anamnese (procedimento para chegar ao diagnóstico), exames, as hipóteses diagnósticas, os diagnósticos definitivos e os tratamentos efetuados. Apesar de não existir um modelo específico de prontuário médico, todo documento deste tipo precisa ter pelo menos essas informações, e pode ser personalizado de acordo com a necessidade.

Prontuário Eletrônico do Paciente nada mais é do que a versão digitalizada deste já tão conhecido item da vida médica em clínicas e hospitais. Sua praticidade passa justamente por evitar diversos problemas que os prontuários de papel traziam. E a sociedade brasileira já percebeu isso, já que, segundo pesquisa do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI), 74% dos estabelecimentos de saúde brasileiros usam algum sistema eletrônico para guardar informações sobre pacientes.

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Pontos positivos e negativos do prontuário eletrônico

É claro que, até aqui, qualquer um já estaria convencido de que implantar um sistema de prontuário eletrônico para alavancar a produtividade da clínica ou hospital, além de melhorar seu atendimento, é uma ótima ideia. Entretanto, a transição pode ser um pouco trabalhosa, já que digitalizar documentos não é a tarefa mais prazerosa do mundo. Por isso um sistema eletrônico de prontuários é sempre um bom investimento para se pensar logo na decisão de abrir uma clínica, por exemplo.

Os pontos positivos são muitos, como toda inovação tecnológica. A principal delas é justamente a padronização das informações de pacientes, evitando a necessidade de interpretação da ordem das informações dispostas nos prontuários. Além disso, fica muito mais fácil entender o que está escrito no prontuário eletrônico do paciente, já que a letra dos médicos normalmente é difícil de decifrar.

Outra coisa importante no momento do atendimento médico é ter, em mãos, todos os exames realizados anteriormente, os resultados e o histórico. Em papel, isso seria muito trabalhoso. Em um Prontuário Eletrônico do paciente, está tudo ali na ponta dos dedos, tudo bem organizado, conforme seja a necessidade. Isso sem falar que, com o fenômeno dos arquivos guardados na nuvem, pode-se acessar tudo de qualquer lugar e, dependendo do sistema contratado, até pelo celular.

A legislação brasileira e as boas práticas

Para ficar por dentro dos aspectos legais e garantir segurança e qualidade no atendimento ao paciente, o profissional deve estar em conformidade com a lei nº 13.787/2018 que regulamenta o prontuário eletrônico, que deve ser considerado um documento único constituído de informações, sinais e imagens registradas, geradas a partir de fatos, acontecimentos e situações sobre a saúde do paciente e a assistência a ele prestada.

Ademais, boas práticas médicas podem evitar erros de condutas, reclamações e até mesmo processos judiciais. Estimular a boa relação entre médico-paciente, prestar informações ao paciente e à família são alguns dos protocolos médicos para seguir e evitar que as situações mencionadas aconteçam com você.

Prontuário personalizado para especialidades médicas

Sabia que personalizar os prontuários eletrônicos pode tornar a rotina muito mais organizada e prática? Um sistema de gestão para clínicas médicas pode ser a solução para padronizar e automatizar tarefas rotineiras, tornando o atendimento ao paciente muito mais ágil e dinâmico.

Quero um PEP, como eu faço?

É simples como tudo na tecnologia. O mercado possui uma porção de opções de sistemas de Prontuário Eletrônico do Paciente para que ninguém precise nunca mais usar prontuários de papel. Mas deve-se sempre prestar atenção aos requisitos de segurança que esse tipo de informação exige: procure pelas opções com certificações digitais de segurança.

Além disso, como um prontuário eletrônico não é um investimento pequeno, sempre pode-se contar com o trabalho de consultorias da área médica, disponíveis para as mais diversas necessidades de clínicas e hospitais. Com o uso desse tipo de tecnologia aumentando, os benefícios para médicos e pacientes são inúmeros e a praticidade do uso de prontuários é só o primeiro deles!

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