As fotos postadas no Facebook terão agora descrições automáticas para facilitar o acesso às pessoas cegas e com deficiência visual. Porém a função ainda só está disponível para dispositivos iOS.
Atualmente, o texto automático para Facebook só está disponível em Inglês e só nos EUA, Reino Unido, Canadá, Austrália e Nova Zelândia. É importante saber que só funciona com leitores de tela que estão sendo usados em dispositivos iOS. O Facebook informou que virão mudanças com mais plataformas, linguagens e regiões em breve.
3 coisas que mais apavoram os médicos nos consultórios
Ter uma agenda cheia e poder passar o dia em seu próprio consultório é o sonho de qualquer médico, entretanto, após o atendimento de todos os pacientes, o trabalho ainda não acabou. É hora de correr para fechar o faturamento diário, pagar as contas, renovar o estoque, pagar funcionários e todas as outras rotinas administrativas que muitas vezes são divididas também com a recepcionista que já acumula essa e outras tarefas.
Por isso, para montar este post, conversamos com nossos clientes e listamos as tarefas que mais apavoram os médicos em seus consultórios.
Confira:
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Gestão:
Mesmo o médico mais renomado, precisa ao final do dia avaliar as rotinas administrativas. Essa tarefa de gestor muitas vezes é feita após a rotina de atendimento. O cansaço é natural e a vontade de adiar é convidativa. Mas o preço no fechamento do mês é alto e força esse profissional a fazer o mínimo possível de tarefas administrativas. Para auxiliar na realização dessas tarefas existem no mercado bons softwares de gestão de clínica e consultórios médicos.
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Convênio:
Várias são as barreiras criadas pelo médico iniciante para passar a atender convênios. As principais são: a baixa remuneração e a burocracia regulamentar exigida pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). Entender o momento do seu negócio e os benefícios que um possível credenciamento traria é fundamental para manter-se estrategicamente competitivo. Normalmente, vale usar os convênios para começar a construir uma carteira de cliente.
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Comunicação:
Na hora de decidir qual a estratégia de comunicação do consultório é importante procurar empresas especializadas que façam um estudo e planejamento das melhores ações a serem adotadas. É comum entre os médicos o questionamento: Será que teremos retorno investindo na revista x ou y, criar um site ou dar um desconto? Por falta desse suporte os médicos pagam para ver e veem um ROI insatisfatório. Mas o profissional ou a empresa certamente irá responder a essa questão de maneira satisfatória.
Portanto, mais do que ter uma agenda cheia de pacientes, gerir suas receitas e controlar as despesas farão com que a sua clínica ou consultório apresentem resultados muito mais satisfatórios. Foque na gestão!
Como o bem-estar dos funcionários impacta na experiência do paciente?
Muitas instituições de saúde se preocupam quase exclusivamente com a conquista de novos pacientes e muito pouco com a retenção ou fidelização dos clientes já existentes. É preciso entender que a garantia da experiência do paciente não vai de encontro aos esforços para bons resultados médicos. Os dois investimentos geram um conjunto de retornos que engloba efetividade clínica, segurança e experiência.
Esta imagem faz parte do programa de experiência do paciente do NHS (National Health Service). Para este programa, eles realizaram uma pesquisa sobre o que importa para o paciente e, a partir disso, determinaram alguns pontos direcionados para ações que as empresas podem realizar e melhorar este aspecto. Considerando as diferenças contextuais dos dois lugares, vamos falar um pouco sobre alguns desses fatores.
- Encarar a experiência do paciente com importância equivalente à qualidade clínica e à segurança do paciente;
- dedicar recursos para capturar e entender a experiência do paciente;
- demonstrar liderança e compromisso organizacional para entender a experiência e usá-la na melhoria de serviços da unidade;
- Identificar melhorias nos resultados e na qualidade dos serviços prestados como alta prioridade clínica e financeira.
- Garantir que a diretoria recebe relatórios regulares e relevantes sobre o tema;
- Reconhecer a conexão entre a experiência do paciente e o bem-estar dos funcionários, desenvolvendo planos para a melhoria de ambos.
- Apoiar líderes de todos os níveis na organização a criarem uma cultura organizacional que prioriza o entendimento do tema;
- Construir e articular claramente o modelo de negócios, considerando tal experiência;
Como o bem-estar dos funcionários impacta na experiência do paciente?
É preciso considerar que o desenvolvimento de planos para alcançar uma boa experiência é fundamental e vai funcionar para quase todos os pacientes, mas, certamente, pretendemos ser o melhor possível para todos os pacientes. Nos casos não abordados pelos programas criados, é necessário ter um ambiente acolhedor, disponível e simpático. E, aqui, é ainda mais imprescindível que os funcionários estejam bem e dispostos a prestar um serviço e a lidar com imprevistos.
Na verdade, o relacional é tão ou até mais importante que o desenvolvimento de planos, sistemas e modelos que encaixem os pacientes. No quadro abaixo, também do NHS, dá para termos uma ideia da sobreposição do relacional sobre o funcional.
Voltando à relação entre o bem-estar do staff e a experiência do consumidor, fica claro que investir em um tem reflexo direto no outro. Pessoas felizes e com perspectiva de crescimento atendem melhor e estão mais dispostos a terem um relacionamento amigável com quem entrar na instituição.
Fonte: http://saudebusiness.com/noticias/investir-no-bem-estar-dos-funcionarios-tem-impacto-direto-na-experiencia-do-paciente/
Qual a importância de ter uma estratégia coerente?
Tomar uma decisão estratégica pode ser difícil, mas, com certeza, colocá-la em prática toma muito mais esforço e dedicação. Decisões e ações estratégicas demandam uma significativa alocação de recursos, com importante impacto no longo prazo e difícil reversão e, por isso, devem ser muito bem planejadas pelas empresas e precisam de uma análise completa anteriormente.
O professor da Fundação Instituto de Administração (FIA/USP), Marcelo Pedroso, em intercâmbio de ideias com participantes do Saúde Business Forum, discutiu a coerência estratégica das empresas e os desafios a serem enfrentados.
Para José Luis Lira, Diretor Corporativo do Núcleo de Gestão de Pessoas do Hospital das Clínicas da FMUSP, “o grande problema da gestão estratégica é colocar em prática”. Ela vê cada vez menos empresas colocarem um programa de cinco ou dez anos e tem utilizado uma estratégia de três anos, mas, mesmo assim, com muitas mudanças durante o processo. Se não houver uma metodologia clara para a adoção de uma estratégia, muitas empresas podem se perder no caminho.
Dentre todos os pontos de uma gestão estratégica, o tópico mais importante é “Por que existimos?”. Para o professor Marcelo, entender a existência da empresa de forma estruturada é imprescindível para a realização de uma boa estratégia, sendo que a pergunta pode inclusive ser “E se nós não existíssemos, o mundo sentiria falta?”.
Com essa visão, diferentes estratégias podem ser adotadas e a priorização de determinado serviço ou produto sobre outro se torna mais clara para todos da empresa.
Qual a importância de ter uma estratégia coerente?
Em situações econômicas normais, a tomada de decisões estratégicas já é bastante complexa. Mas, em momentos críticos como o atual do Brasil, o estudo das possibilidades e a correta atuação das instituições podem ser decisivos para o sucesso das mesmas.
Segundo Marcelo, onze questões devem ser decididas para a definição da estratégia organizacional e elas estão divididas em quatro grupos: o propósito organizacional, a estratégia explícita e a estratégia implícita.
O propósito organizacional é o mais definitivo, que engloba missão, visão e valores, ou seja, uma declaração sobre o que a empresa é, quem ela quer ser e que valores são importantes para a organização e para as pessoas que ali estão.
Já a estratégia explícita, para Marcelo, tem que ser compartilhada, comunicada e entendida entre os profissionais colaboradores. Ela envolve cinco Q’s e responde perguntas sobre o setor de atuação, a proposta de valor, os diferenciais e as capacidades organizacionais que permitem a atuação proposta.
O último grupo, da estratégia implícita, está relacionado ao caminho tomado para atingir a visão, obter resultados financeiros positivos e garantir sustentabilidade.
Janete Vaz, do Laboratório Sabin, e Denise Santos ainda comentaram a importância da instituição de saúde se posicionar como um local de educação continuada para seus funcionários. Para elas, as empresas tem que lidar com problemas educacionais que vêm da base e prejudicam a realização plena do trabalho por parte da equipe. “É preciso oferecer educação para os funcionários – e dentro do horário de trabalho – como parte da estratégia firmada pela empresa.”
Pedroso trouxe ainda um gráfico da Harvard Business School de realização de estratégia, mostrando, quando não ela é totalmente realizada, onde foi perdida:
Fonte: http://saudebusiness.com/noticias/qual-a-importancia-de-ter-uma-estrategia-coerente/
Em vigor: novas regras sobre parto e seus impactos
Começam valer a partir desta segunda-feira (06/07) as novas regras estabelecidas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para estimular o parto normal e reduzir as cesarianas desnecessárias e o consequente aumento de custos, uma vez que o percentual de partos cesáreos na saúde suplementar chega a 84,6%.
Com a entrada em vigor da Resolução Normativa nº 368, as operadoras de planos de saúde, sempre que solicitadas, deverão divulgar os percentuais de cirurgias cesáreas e de partos normais por estabelecimento de saúde e por médico. Também serão obrigadas a fornecer o Cartão da Gestante e a Carta de Informação à Gestante, no qual deverá constar o registro de todo o pré-natal, e exigir que os obstetras utilizem o Partograma, documento gráfico onde é registrado tudo o que acontece durante o trabalho de parto.
O Partograma passa a ser considerado parte integrante do processo para pagamento do procedimento. As informações sobre as taxas de partos devem estar disponíveis no prazo máximo de 15 dias, contados a partir da data de solicitação. As operadoras que deixarem de prestar as informações solicitadas em cumprimento à Resolução Normativa pagarão multa de R$ 25 mil.
A medida, segundo o diretor-presidente da ANS, José Carlos Abrahão, é parte de uma estratégia maior da ANS, que busca incentivar o setor – beneficiárias de planos de saúde, operadoras, hospitais e médicos – a mudar o modelo de assistência ao parto e nascimento.
O setor pede, há anos, por mudanças consistentes em seu modelo assistencial e de financiamento, uma vez que a relação de ambos gera distorções. “O financiamento está muito colado ao modelo. Temos que mudar o financiamento para mudar o modelo e o modelo para mudar o financiamento, ou seja, precisamos mudar as duas coisas ao mesmo tempo”, disse Martha Oliveira, diretora de desenvolvimento setorial da ANS, em recente entrevista à revista Saúde Business.
Como exemplo de avanço, Martha cita o termo de cooperação com o Hospital Albert Einstein e o Institute for Healthcare Improvement (IHI), que consiste em um projeto piloto entre hospitais públicos e privados para testar estratégias de melhoria à atenção ao parto, baseadas em evidências científicas disponíveis afim de otimizar o financiamento.
Batizado de Parto Adequado, a metodologia implantada no piloto ainda está sendo avaliada para, neste primeiro ano de projeto, conseguir mudar primeiramente a lógica desse procedimento, podendo servir no futuro para todos os procedimentos, segundo Martha.
Outra ação que a ANS vem trabalhando para promover o parto normal e reduzir o número de cesarianas desnecessárias é a inclusão, no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, de cobertura obrigatória para parto acompanhado por enfermeira obstétrica e acompanhante (sem custos adicionais) durante pré-parto, parto e pós-parto imediato.
Riscos
A cesariana, quando não tem indicação médica, ocasiona riscos desnecessários à saúde da mulher e do bebê: o parto prematuro aumenta em 120 vezes a probabilidade de problemas respiratórios para o recém-nascido e triplica o risco de morte da mãe. Cerca de 25% dos óbitos neonatais e 16% dos óbitos infantis no Brasil estão relacionados a prematuridade.